quarta-feira, março 16, 2011

+ à Rasca

"Uma crise politica agora só vai afundar ainda mais o país, precisamos de estabilidade. Os Partidos precisam de se deixar de guerras, e unir-se para levantar PORTUGAL da crise. Todos ficam a ganhar, incluindo nós portugueses. As manifestações são boas, e eu participei na do dia 12, mas se forem parte da solução, não parte do problema. A situação de PORTUGAL é grave, os mercados estão em cima de nós, à espera que o governo caia ou que não se chegue a uma solução com o resto dos partidos, para depois chamarem o FMI e nos caírem em cima e darem cabe de nós. Já estamos com uma crise financeira e social, não precisamos de uma crise politica.
Vejo já que se estão a multiplicar as pequenas manifestações por todo o lado, mas será que precisamos mesmo de mostrar a PORTUGAL constantemente a nossa frustração, não creio que as próximas, por serem tantas e tão juntas, tenham tanta aderência como a do passado sábado, penso que seja preciso repensa-las, e mostrar a nossa frustração de uma maneira grande e visível, para ver se o Governo e Partidos se começam a entender, e levantam PORTUGAL desta maldita crise. Não são as pequenas manifestações que têm voz, só uma grande manifestação se faz ouvir e faz impacto nos partidos, e assim pode ser que mudem este sistema dos interesses partidários para os interesses portugueses.
Não podemos pedir a saída do Governo, temos de pedir um entendimento de partidos, pedir uma direcção para um PORTUGAL sem rumo, pedir esforços a todos não só a alguns, pedir mais justiça. Temos de saber ultrapassar isto, acima de tudo, pacificamente como já o fizemos antes ao longo da nossa história, uma saída do Sócrates agora seria o mesmo que a entrada instantânea do FMI, o que só nos iria piorar a credibilidade do país lá fora. Já estamos mal vistos o suficiente, com pouco poder internacionalmente, só íamos ficar pior, muito pior. 
Não é o Governo ou o Sócrates que tem a culpa, é o Sistema Politico Português, é contra este sistema que temos que nos manifestar e lutar. Sinceramente eu prefiro o Sócrates ao FMI, mas se calhar serei só eu a pensar assim. As soluções não são fáceis, mas uma saída do Sócrates agora não é solução, é sim um problema, um grande problema. Nas próximas legislativas saiam à rua como no dia 12, mas para VOTAR, e aí podem deitar o Sócrates abaixo de uma maneira pacifica, e sem prejudicar ainda mais a reputação internacional de PORTUGAL e a nossa/vossa reputação, portugueses. PORTUGAL <3"

Esta é a minha opinião sobre a situação actual do país, que a exprimi num dos vários grupos criados no facebook por causa desta "Geração à Rasca",  e achei também por bem coloca-la aqui visto que ultimamente tenho publicado varias coisas sobre esta geração e a manifestação do passado dia 12, este é mais um post dedicado a isto, e acho que não irá ficar por aqui certamente.
Deixo-vos agora um video de uma entrevista anterior à manifestação da "Geração à Rasca" que descobri ainda agora.

6 comentários:

  1. não estou aqui a defender o Sócrates, mas não me apetece nada ter o FMI cá dentro, isso não!!! O problema não é do governo, é dos partidos e do sistema que precisa de ser mudado, é preciso olhar pelos nossos interesses não pelos interesses dos partidos

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  2. Não posso concordar na integra contigo. O Sócrates foi das piores desgraças que aconteceu a este país. São escândalos atrás de escândalos. Na Alemanha um ministro demitiu-se por ter falseado o mestrado, aqui temos um Zé que "acaba" a licenciatura a um Domingo, via FAX. E mais não digo.

    Abraço!

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  3. Concordo ctg excepto em relação ao FMI.
    Actualmente estamos a pedir empréstimos a investidores/especuladores internacionais, já a 7% e a continuar a subir.
    Em relação às medidas drásticas que o FMI poderia fazer, pois eu acho q isso já o governo está a fazer ao bolso do pequeno contribuinte/pensionista/desempregado, etc.
    Em relação à soberania, já a perdemos à muito tempo, exemplo disso é o nosso PM ir a despacho a Berlim/Bruxelas, informar as medidas que pretende fazer em Portugal e ter a respectiva autorização.
    Fazendo uma comparação orgânica, é como o nosso estivesse doente, e entre cortar um dedo (FMI) ou cortar o braço (PS), eu escolho infelizmente a primeira opção.

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  4. Rafeiro perfumado: eu não defendo o Socrates, quero que ele saia, só tenho é receio que se ele sair agora, que é o mais provável, os juros da divida disparem e tenhamos que recorrer ao FMI, por isso é que disse que preferia que ele ficasse lá até ao final do mandato, pois não quero cá o FMI

    Atlas: eu acho que o FMI viria a cortar ainda mais nos salários dos portugueses, o 13º mês desaparecia bem como alguns subsídios, eles não vão ter medo em cortar porque não têm nada a ver com Portugal. já não há estados Soberanos, agora são todos eles semi-soberanos, a partir do momento a que se pertence a organizações internacionais, e no nosso caso pertencemos a várias sendo uma delas a União Europeia que é um caso raro de uma Organização Supranacional, portanto devemos lhes explicações tanto como o governo deve aos portugueses. Eu preferia um sistema novo, mais directo, o povo português precisa de ser mais ouvido, eu só tenho receio que o FMI venha estragar isto ainda mais, mas não sou a favor do PS, porque ele também está a estragar bem que chege.

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