sábado, agosto 27, 2011

Home, o Mundo é a nossa Casa

Ontem estive a ver este filme, já o tinha cá a algum tempo, mas nunca tinha me disponibilizado para ver apesar da forte curiosidade porque conheço o livro "A terra vista do céu" de Yann Arthus-Bertrand. Ontem lá arranjei tempo e vi o filme, e é fantástico, recomendo a toda a gente. Existem muitas pessoas por aí que precisam mesmo de ver o filme e perceber que temos um problema maior que esta crise, a sobrevivência do Homo Sapiens.
Nos últimos 50 anos conseguimos provocar mais mudanças na Terra do que nos 200mil anos que já andamos por cá. O filme tem imagens impressionantes mesmo de sonho, como por exemplo o Dubai, que é um sonho meu poder um dia poder ir lá, a cidade é fantástica, tem arranha-céus enormes, tendo mesmo o edifício mais alto do mundo, e já querem fazer um maior, depois existem as palmeiras e o mundo criados em ilhas artificiais na costa da cidade, é mesmo algo de sonho. Como diziam no filme, no Dubai o impossível é possível, senão vejamos, o dinheiro do petróleo não serviu só para construir os inúmeros arranha-céus, serve também para tornar a água salgada em água potável, só aqui eles gastam uma quantidade de energia imaginável.
O rio Jordão por exemplo está reduzido em 90% isto não só tem consequências para as pessoas que dependem dele como para o Mar Morto, que a cada ano fica mais morto, sem a afluência de água do rio Jordão os níveis de sal no Mar Morto aumentam a um grande ritmo. Uma das outras coisas que a falta de água bem como de árvores provoca é a erosão dos solos, e no filme existem umas imagens de Madagáscar impressionantes que mostram bem este fenómeno, é como se nos arrancassem a pele e ficássemos com os músculos à mostra.  
Vinte por cento da floresta Amazónia desapareceu tudo culpa da soja que é exportada para alimentar animais na Europa e na Ásia. Na ilha de Bornéu as florestas tropicais que lá existiam foram substituídas por palmeiras, isto porque o óleo de palma é muito procurado pela industria de cosméticos. Uma monocultura como esta reduz a biodiversidade do ecossistema local. É como quase o caso dos Eucaliptos que são usados para fazer papel, estes são plantados sem controlo onde antes existiam espécies autóctones, vêm a destruir o nosso ecossistema. Esta árvore chupa a água toda em volta, faz com que lençóis de água subterrâneos sequem.
Para tudo é preciso um equilíbrio, e nos pólos, principalmente no Pólo Norte, esse equilíbrio desapareceu, o gelo durante o verão é praticamente nulo, e já se consegue o impensável atravessar o Árctico do Canadá até à Rússia de barco, como se tivéssemos a atravessar o oceano Atlântico de um lado ao outro. Por baixo da terra congelada na Sibéria existem um gás altamente prejudicial para o aquecimento global, o Metano, se a temperatura continuar a aumentar e o chão derreter estaremos seriamente lixados.
A Costa Rica alberga 5% da biodiversidade da Terra, isto porque não tem exército desde 1948, e assim consegue mais dinheiro para a preservação dos seus ecossistemas. Este é um dos bons exemplos que o filme identifica. Mas muito tem que ser feito, não por mim, mas por todos nós juntos.
A Terra precisa de nós e nós dela, por isso temos que a saber preservar.

"Tudo está ligado.
Nada é auto suficiente."

PS: este é o trailer do filme, mas podem ver o filme completo no you tube também.

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